O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) recebe até o dia 12 de fevereiro as indicações para o Prêmio Campeões da Terra 2021. É a mais alta distinção do órgão para indivíduos e organizações que estão preservando o meio ambiente e transformando as sociedades.

A chamada vem um mês depois que o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a humanidade está travando uma guerra contra a natureza na qual a biodiversidade está em colapso, os ecossistemas estão desaparecendo, a poluição do ar e da água está matando milhões de pessoas e a mudança climática está causando incêndios apocalípticos e enchentes.

Nos últimos 15 anos, o Prêmio Campeões da Terra tem destacado o trabalho de organizações e indivíduos que dedicam suas vidas a trabalhar por um planeta mais saudável, mais justo e mais sustentável. Os laureados variam de chefes de estado e ativistas comunitários a capitães da indústria e cientistas pioneiros.

Em 2020 houve mais nomeações do que nunca, refletindo o crescente interesse pelo assunto e o número de pessoas que estão defendendo o meio ambiente.

Nemonte Nenquimo, líder do povo waorani na Floresta Amazônica no Equador e Campeã da Terra 2020

Os Campeões da Terra 2020, em ordem alfabética, foram:

  • O primeiro ministro de Fiji, Frank Bainimarama, homenageado na categoria de Liderança Política por seu trabalho de ação climática global e seu compromisso com um desenvolvimento nacional responsivo ao clima.
  • Fabian Leendertz, da Alemanha, laureado na categoria Ciência e Inovação pelas descobertas em zoonoses e o trabalho com a One Health.
  • Mindy Lubber, dos Estados Unidos, reconhecida na categoria Visão Empreendedora pelo compromisso de tornar os mercados de capitais mais ‘verdes’, mobilizando os principais investidores e empresas e trazendo motivação comercial para a ação climática e a sustentabilidade
  • Nemonte Nenquimo, do Equador, premiada na categoria Inspiração e Ação pela liderança e trabalho unificador com as comunidades indígenas que interromperam a exploração de petróleo na floresta amazônica do Equador.
  • Yacouba Sawadogo, de Burkina Faso, também homenageado na categoria Inspiração e Ação por ensinar aos agricultores técnicas tradicionais para regenerar o solo e transformar terras áridas em terras aráveis e florestas em toda a África.
  • Aos campeões e campeãs deste ano se une o professor Robert D. Bullard, dos Estados Unidos, que recebeu o prêmio na categoria Realizações em Vida pelo compromisso e serviço à justiça ambiental.

As indicações estão abertas a todas e todos – pessoas físicas, entidades governamentais, empresas e outras organizações. O prazo final para as indicações é 12 de fevereiro de 2021. Para indicar, clique aqui.

Para mais informações: Roberta Zandonai, Gerente de Comunicação no PNUMA Brasil, roberta.zandonai@un.org

Fonte: ONU Brasil

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