Muito pouco repercutido nos noticiários tradicionais, a população indígena também sofre com a pandemia de Covid-19. No Brasil existem mais de 6 mil aldeias, com quase 800 mil indígenas de 416 etnias. Apesar de estarem, muitas vezes, distantes dos centros urbanos, a aproximação de pessoas de fora, inclusive profissionais de saúde, se houver escassez de insumos e Equipamento de Proteção Individual (EPI), já os colocam em risco de contaminação. Os dados registrados pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) em 18/5, até o fechamento desse texto, são 402 casos confirmados de Covid-19 entre os indígenas, 151 suspeitos, 219 recuperados, 497 casos descartados e 23 óbitos.
A SESAI, em sua missão de coordenar e executar a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, lançou ações para protegê-los da Covid-19. Elas acontecem por meio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), unidade gestora descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). São 34 DSEI no Brasil, divididos estrategicamente com base na ocupação geográfica dessas comunidades.
Entre as ações estão o envio de insumos e EPI para complementar os estoques dos 34 DSEI; a criação do Comitê de Crise Nacional para planejamento, execução e monitoramento dos impactos da Covid-19 nos povos indígenas; a atualização diária de boletins epidemiológicos; a contratação de profissionais de saúde para pronto atendimento de demandas urgentes da Covid-19; entre outras. Essas informações, além da atualização das notícias e dos boletins, podem ser acompanhadas através do Portal de Monitoramento da Covid-19 nas Comunidades Indígenas.
O Sala de Convidados vai apresentar matérias mostrando como a população indígena, em certas regiões do Brasil, se sente afetada pela pandemia do novo coronavírus. O que está funcionando ou faltando para essa população enfrentar a atual crise de saúde. Foram convidados para a conversa a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz), Ana Lucia Pontes; o Sub-Procurador Geral da República, Antônio Carlos Bigonha; e a coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Sonia Guajajara.
A participação dos convidados será ao vivo, a distância, nesta quinta-feira (21), das 11h às 12h, no Canal Saúde. Participe também do debate! Envie perguntas e comentários antecipados ou no próprio dia, durante o programa.
Dicas importantes
O programa mudou para às quintas-feiras, mas continua ao vivo no mesmo horário, das 11h às 12h. Outra mudança importante é para quem assiste por meio de antena parabólica. O Canal Saúde está em nova frequência, 4085 e com novo symbol rate, 4400. É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.
Sobre o Sala de Convidados
Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.
Como assistir
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 62.4, em São Paulo , na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse o site do Canal Saúde e clique em ‘Assista Agora’ na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.
Fonte: Portal Fiocruz