Os casos de COVID-19 em todo o mundo ultrapassaram 15 milhões e quase 620 mil mortes. No dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instou as pessoas de todos os lugares a prevenirem a disseminação da doença, alertando que não haverá retorno ao “antigo normal”.

A maioria dos casos, ou 10 milhões, estava em apenas dez países, com os Estados Unidos, Brasil e Índia respondendo por quase metade. Neste dia 23, os EUA ultrapassaram o marco de 4 milhões de infecções.

“Estamos pedindo a todos que tratem as decisões sobre aonde vão, o que fazem e com quem se encontram como decisões de vida ou morte – porque elas o são”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, falando de Genebra.

“Pode não ser a sua vida, mas suas escolhas podem fazer a diferença entre vida e morte para alguém que você ama ou para um completo estranho.”

A COVID-19 alterou a vida de bilhões em todo o mundo, e Tedros disse ser compreensível que as pessoas queiram continuar com suas vidas.

“Mas não voltaremos ao ‘velho normal’. A pandemia já mudou a maneira como vivemos nossas vidas. Parte da adaptação ao ‘novo normal’ é encontrar maneiras de vivê-las com segurança”, disse ele.

Nas últimas semanas, foram relatados surtos associados a boates e outros locais onde as pessoas se reúnem, mesmo em lugares onde a transmissão de vírus havia sido suprimida.

“Devemos lembrar que a maioria das pessoas ainda é suscetível a esse vírus. Enquanto ele estiver circulando, todos estarão em risco”, disse Tedros. “Só porque os casos podem estar em um nível baixo onde você mora, isso não torna seguro baixar a guarda”.

Tedros sublinhou que qualquer pessoa, independentemente da idade ou do local onde vive, pode ajudar a liderar esforços para vencer a pandemia e recuperar melhor.

Fonte: ONU Brasil

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